Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Filipes, são todos aqueles que, não sendo de Loulé, estão por cá a morar e/ou a trabalhar. São os naturais da velha vila, e agora cidade, que utilizam este nome, invejosos que são daqueles que têm unhas e ainda por cima tocam viola. As violas que eles gostariam de tocar, mas não sabem, por falta de ouvido. Mais do que por falta de unhas, essas garras que arranham os areais de Quarteira, eterno quintal da burguesia louletana, à espera da auto-determinação.
Este é um abrigo de Filipes, um covil secreto de ataque aos saloios, que não quer mudar mentalidades mas deixar tudo como está: bem conservado e limpo, como no tempo dos Filipes.
Em 2007 chegava o Covil dos Filipes, ao reino conservador do PSD na Câmara de Loulé. Chegado de férias na Andaluzia, no interregno de guerra entre 2008 e estes dias, encontra o PS a reinar, com duas freguesias a menos.
Como o covil alberga muitos Filipes, toca de escrever para este blog. Sobre o que quiserem: desde a poesia futurista até às sessões da assembleia municipal, passando pelo calçadão de quarteira, ou pelo quiosque da camila (tudo com minúsculas). É só colocar nos comentários, mas se o texto não valer dois tostões, lixo com ele! A liberdade é só minha.
Façamos deste blog o jornal mural da crítica social, o dazibao de Loulé!